Diante de diversos anúncios, demos e previews vindos da nossa cobertura da E3 2012, uma notícia chamou muita atenção: o acordo entre o Ultimate Fighting Championship (UFC), liga de artes marciais mistas (do inglês, Mixed Martial Arts, ou simplesmente MMA) mais famosa do mundo, e a Electronic Arts. O UFC cederá direitos de imagem relacionados ao esporte à EA, que usará esses recursos para desenvolver jogos multiplataforma.
O motivo para isso, segundo o analista de mercado da empresa Wedbush Morgan, Michael Pachter, se deu por livre e espontânea vontade da THQ, que até então, fazia os jogos do UFC. Pachter diz que a direção da THQ adotou recentemente uma política de lucratividade individual, em que cada produto lançado pela empresa teria uma meta de dois milhões de unidades vendidas para ser considerado um investimento válido – número esse que UFC Undisputed 3, o mais recente lançamento do esporte, falhou em obter. O resultado, então, foi a venda dos direitos para a Electronic Arts.
Vale ressaltar: a THQ, ao anunciar essa política corporativa, demitiu um número não divulgado de funcionários – incluindo o agora ex-presidente, Danny Bilson, contratando em seu lugar o co-fundador da Naughty Dog, Jason Rubin. Antes disso, a empresa vivia um “caso de amor” com o UFC, que inclusive começou após o próprio Dana White fazer afirmações sobre uma séria discussão com John Riccitiello, CEO da Electronic Arts. Parece que, mesmo nos videogames, o mundo dá voltas.
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